Padrões
Padrões de avaliação de uma antiguidade histórica
Para que uma antiguidade histórica possa ser avaliada, existem no mundo do colecionismo algumas formas de classificação que levam em conta o estado de conservação da peça. Embora alguns parâmetros possam ser subjetivos, a escala apresentada fornece subsídios para a avaliação de uma peça, desde que seja feita com honestidade e segundo a experiência de quem o faz.
O grau de conservação da peça se refere, basicamente, ao estado de conservação e estado físico das mesmas. Na comunidade internacional, costuma-se utilizar uma escala em percentual de conservação de 0% a 100% (divididos em escalas de 5%) e que pode ser resumida nas seguintes categorias:
-
“MINT” – Estado de Conservação 100% (recém fabricado / recém cunhado): um item com aspecto de novo, assim como no dia em que deixou a fábrica. A peça não possui um só risco ou nenhuma rachadura, seu acabamento está intacto, apenas podendo ter uma leve distorção na coloração, característico de uma antigüidade (como a pátina encontrada em determinados metais, como a prata). De maneira geral é uma peça que foi zelosamente armazenada em condições ideais de temperatura, umidade, manuseio, etc;
-
"NEAR MINT" – Estado de Conservação 95% (próxima ao estado anterior): uma peça usada ou levemente manuseada, apresentando algumas imperfeições mínimas, tais como: um ou outro pontículo de ferrugem, uma ou outra pequena rachadura (não a falta de pedaços), um ou outro pequeno amassado no caso de metais, uma natural perda de brilho, uma pátina mais consistente em certas partes, etc;
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“EXCELLENT" – Estado de Conservação 90% (excelente): peça demonstrando que o item teve pouquíssimo uso, nunca tendo sua manutenção básica negligenciada, retendo praticamente todo o seu acabamento original. Nesta classificação admitem-se ainda dois ou mais riscos leves, pequenas rachaduras ou uma maior descoloração do material, pátina mais profunda, porém não se admitindo "dentes" na lâminano, caso de baionetas;
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"VERY GOOD" - Estado de Conservação 80-85% (muito boa): uma peça com uso médio e poucos sinais do tempo, pátina significativa e escura, admitindo-se um pouco mais de fatores negativos, porém ainda evidenciando cuidadosa manutenção e retendo boa parte do acabamento original;
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"GOOD" - Estado de Conservação 70-75% (boa): com um pouco mais de uso do que o padrão acima, entretanto sendo ainda vistosa, eventualmente com uma extensão maior de danos, tais como: superfícies medianamente riscada, empunhadura com porções maiores comprometidas, um ou mais pequenos pontos de ferrugem, falta de brilho, pátina acentuada, etc;
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"FAIR" – Estado de Conservação 50-65% (comum): uma peça demonstrando o seu manuseio e podendo ser vistos sinais de média ou nenhuma manutenção. Nesta classificação admite-se, eventualmente, até um pequeno "dente" na lâmina, porém nenhum polimento posterior, ou a troca de uma parte quebrada, etc;
-
"POOR" – Estado de Conservação 0-45% (pobre): peças muito manuseadas e desgastadas, com grandes porções enferrujadas, partes quebradas ou trocadas, re-polimento mal feito, manutenção não-adequada, diversos "dentes" na lâmina (baionetas e adagas), etc.
Para ilustrar melhor como se utiliza, na prática, esse critério, é interessante observar quatro exemplares diferentes de um mesmo tipo de condecoração (no caso um Badge Anti-Partisan do III Reich) em variados graus de conservação:

POOR
Estado “POOR” (pobre):
Note que a peça está severamente comprometida pelo desgaste do metal (corrosão), perdendo boa parte da definição de seus detalhes. Praticamente toda a cor original se foi.
FAIR
Estado “FAIR” (razoável):
Embora esta apresente alguma corrosão e desgaste, os detalhes de seu desenho ainda se fazem presentes.


VERY GOOD
Estado “VERY GOOD” (muito bom):
A peça possui, ainda claramente visível, todos os detalhes de sua construção e desenho, bem como apresenta apenas uma leve perda do acabamento apenas nos pontos de alto relevo.
CÓDIGOS DE FABRICANTES DE CONDECORAÇÕES ALEMÃS
Por outro lado, os colecionadores europeus costumam ser mais simplistas e adotam uma escala de três letras: A, B e C, sendo a letra A o de melhor estado de conservação.
Contudo, o estado de conservação não é o único fator a ser considerado quando se avalia uma antiguidade militar. Para uma avaliação correta da peça é necessário também associar o grau de dificuldade (“raridade”) de se encontrar uma determinada peça.
Devemos lembrar que algumas peças foram produzidas e distribuídas em pequeno número e eventualmente com materiais com grande desgaste ao longo do tempo, como o zinco. O grau de dificuldade das peças apresenta a graduação abaixo e diz respeito à disponibilidade no mercado de tal peça e sua raridade:
- Muito Difícil;
- Difícil;
- Escasso;
- Comum.
Dessa forma, é completamente admissível em uma coleção avançada, ter uma peça muito difícil em estado comum ou pobre. Neste caso mais vale a dificuldade da peça do que seu estado de conservação. Em alguns casos, de peças muito escassas, é praticamente impossível se ter a escolha de estado de conservação.
Em contrapartida uma peça MINT mas que tenha sido produzida aos milhões não terá um preço muito elevado por conta de sua disponibilidade no mercado de colecionadores.
O primeiro passo veio em 1937, quando, através de alguns decretos, Adolf Hitler alterou as condecorações oficiais do 3º Reich. Surgiram, nessa oportunidade, o “Präsidialkanzlei des Führers” e o seu braço “Ordenskanzlei” especificamente criados para controlar a produção de condecorações e selecionar os fabricantes que teriam contratos com o governo para a produção oficial. Visando manter a qualidade e padronização - uma vez que os símbolos da nova ordem estavam em jogo - normas foram sendo gradualmente instituídas.
A fim de enfrentar o caos na fabricação destas medalhas, o governo alemão interveio novamente e em 1941 proibiu a aquisição de condecorações, em caráter privado, em fabricantes de não autorizados. Surgiu, então, o LDO (Leistungs Gemeinschaft der Deutscher Ordenshersteller, ou Administração de Fabricantes de Condecorações Alemãs) uma entidade privada composta pelos próprios produtores e que, a partir de 1941, passou a regular os critérios para manufatura das medalhas entregues pelo III Reich. Essa organização e seus membros, através de decretos que vinham diretamente do gabinete de Hitler, fiscalizavam rigorosamente as dimensões, materiais e métodos de construção usados para criar as condecorações a serem entregues para os soldados da Wehrmacht.
Essa organização também atuava como uma fonte de informação e, assim, os métodos de construção eram discutidos e compartilhados entre as empresas. Todos os membros da organização recebiam um número, chamado de "número LDO" ou um número da Chancelaria (Prasidialkanzlei), os quais supostamente deveriam ser estampados em todas as condecorações. Na realidade, essa determinação não foi seguida à risca e uma grande quantidade de condecorações produzida não trazia qualquer marca nos primeiros anos de sua atuação.


Tem sido dito que os números que identificavam as empresas mudavam de tempos em tempos quando, na realidade, não era esse o caso. Algumas empresas tinham dois números, um com o prefixo "L" (referente à "LDO") e um número sem prefixo, chamado de Prasidialkanzleinummer. Via de regra, esses códigos passaram apenas a serem utilizados em medalhas, enquanto em nos Badges (principalmente os Badges de Assalto) os fabricantes continuaram a estampar o nome das empresas ou sua logomarca.
Com a instituição da LDO, as peças produzidas começaram a passar por um controle de qualidade cada vez mais rigoroso e a produção de itens fora do padrão foi severamente inibida. É por isso que, hoje em dia, considera-se que a maioria das condecorações originais fora dos padrões habituais como sendo de produção do início do conflito. Assim, as medalhas não marcadas, podem ser encontradas em quantidade no mercado e geralmente são conhecidas como dos períodos pré-guerra (1933-1939) ou “início de guerra” (1939-1941).
É muito importante frisar para os colecionadores iniciantes que a ausência de um código de fabricante de modo algum determina se uma peça é original ou não, do mesmo modo que sua presença não é garantia de que a peça é do período pré-1945. Há muito os falsificadores já incorporaram em suas cópias as tais “marcas do fabricante”.
Nestas imagens temos códigos LDO.
À esquerda o código L/11 estampado em uma Cruz de Ferro de 1ª Classe e, à direita, o código L/21 em um Badge de Ferido em Preto.




Nestas imagens temos códigos “Präsidialkanzlei”.
À esquerda o código “26” estampado no pino de uma Cruz de Ferro de 1ª Classe e, à direita, o código “76” marcado na argola da fita de uma Cruz de ferro de 2ª Classe.



À esquerda: uma situação mais incomum é o uso simultâneo da marca comercial do fabricante e do código LDO ou da “Präsidialkanzlei”. Nesse Badge de Pára-quedista vê-se a logomarca da empresa Assmann e seu código LDO marcados na mesma peça.
Muitas vezes é possível encontrar o nome inteiro da empresa ou a sua logomarga estampados em Badges, ao invés dos códigos LDO e “Präsidialkanzlei”. Ao centro, um Bagde de Piloto feito por “Bruder Schneider” e, à direita, outro exemplar da mesma condecoração, feita pela empresa “BSW”.
Tabela 1
Número |
EMPRESA |
CIDADE |
1 | Deschler &Sohn | Munchen |
2 | C.E. Junker | Berlin |
3 | Wilheim Deumer | Ludenscheld |
4 | Steinhauer & Luck | Ludenscheld |
5 | Hermann Wernstein | Jena-Lobstedt |
6 | Fritz Zimmermann | Stuttgart |
7 | Paul Meyhauer | Berlin |
8 | Ferdinand Hoffstadter | Bonn a. Rhein |
9 | Liefergsmeinschaft Scmuckhandwerker | Pforzheim |
10 | Foerster & Barth | Pforzheim |
11 | Grossmann & Co. | Wien |
12 | Frank & Reif | Stuttgart-Zuffenhausen |
13 | Gustav Brehmer | Markneukirchen/Sa |
14 | L. Chr. Lauer | Nurnberg-W |
15 | Friedrich Orth | Wien |
16 | Alols Rettenmaler | Scwablsch-Gmund |
17 | (Unknown) | |
18 | Karl Wurster K.G. | Markneukirchen/Sa |
19 | E. Ferd Weidmann | Frankfurt/Main |
20 | C.F. Zimmermann | Pforzheim |
21 | Gebr. Godet & Co. | Berlin |
22 | Boerger & Co. | Berlin |
23 | Arbeitsgemeinschaft fur Heereshedarf | darf In der Graveur-u. Ziseleurinnung |
24 | Arbeitsgemeinschaft der Hanauer | Plaket-ten-hersteller |
25 | Arbeitsgemeinschaft der Graveur-Gold-und | Silberschemiede-Innungen |
26 | B. H. Mayer's Kunst-prageanstalt | Pforzheim |
27 | Anton Schenkl's Nachf. | Wien |
28 | Eugen Schmidthaussier | Pforzheim |
29 | Hauptmunzamt | Berlin |
30 | Hauptmunzamt | Wien |
31 | Hans Gnad | Wien |
32 | W. Hobachter | Wien |
33 | Friedrich Linden | Ludenscheld |
34 | Willy Annetsberger | Munchen |
35 | F.W. Assmann & Sohn | Ludenscheld |
36 | Bury & Leonhard | Hanau a. M |
37 | Ad. Baumeister | Ludenscheld |
38 | (Unknown) | |
39 | Rudolf Berge | Gablonz a.d.N. |
40 | Berg & Nolte | Ludenscheld |
41 | Geb. Bender | Oberstein/Nahe |
42 | Biedermann & Co. | Oberkassel b/Bonn |
43 | Julius Bauer Sohne | Zella Mehlisi/Thur. |
44 | Jakob Bengel | Idar/Oberdonau |
45 | Franz Jungwirth | Wien |
46 | Hans Doppler | Wels/Oberdonau |
47 | Erhard & Sohne A.G. | Schwabisch Gmund |
48 | Richard Feix | Gablonz a.d.N. |
49 | Josef Feix Sohne | Gablonz a.d.N. |
50 | Karl Gschiermeister | Wien |
51 | Eduard Goriach & Sohne | Gablonz/N. |
52 | Gottlieb & Wagner | Ldar/Oberstein |
53 | Glaser & Sohne | Dresden |
54 | (Unknown) | |
55 | J.E. Hammer & Sohne | Geringswalde |
56 | Robert Hauschild | Pforzheim |
57 | Karl Hensler | Pforzheim |
58 | Artur Jakel & Co. | Gablonz/N. |
59 | Louis Keller | Oberstein |
60 | Katz & Deyhle | Pforzheim |
61 | Rudolf A. Karneth & Sohne | Gablonz a.N. |
62 | Kerbach & Oesterhelt | Dresden |
63 | Franz Klast & Sohne | Gablonz a.N. |
64 | Gottl. Fr. Keck & Sohn | Pforzheim |
65 | Klein & Quenzer A.G. | Idar/Oberstein |
66 | Freidrich Keller | Oberstein |
67 | H. Krelsel | Gablonz a.N. |
68 | Alfred Knobloch | Gablonz a.N. |
69 | Alols Klammer | Innsbruck |
70 | Lind & Meyrer | Oberstein a.d.N. |
71 | Rudolf Leukert | Oberstein a.d.N. |
72 | Franz Lipp | Pforzheim |
73 | Frank Manert | Gablonz a.N. |
74 | Carl Maurer Sohn | Oberstein/Nahe |
75 | (Unknown) | |
76 | Ernst L. Muller | Pforzheim |
77 | Bayer. Hauptmunzamt | Munchen |
78 | Gustav Miksch | Gablonz/N. |
79 | (Unknown) | |
80 | G.H. Osang | Dresden |
81 | Overhoff & Cle | Ludenscheid |
82 | Augustin Prager | Gablonz a.N. |
83 | Emll Peukert | Gablonz a.N. |
84 | Carl Poellath | Schrobenhausen |
85 | Julius Pletsch | Gablonz/N. |
86 | Paulmann & Crone | Ludenscheid |
87 | Roman Palme | Gablonz a.N. |
88 | Werner Redo | Saarlautern |
89 | Rudolf Richter | Schlag 244 b. Gablonz |
90 | Aug. F. Richter K.G. | Hamburg |
91 | Josef Rossler & Co. | Gablonz a.d.N. |
92 | Josef Rucker & Sohn | Gablonz a.d.N. |
93 | Richard Simm & Sohne | Gablonz a.d.N. |
94 | (Unknown) | |
95 | Adolf Scholze | Grunwald a.d.N. |
96 | (Unknown) | |
97 | (Unknown) | |
98 | Rudolf Souval | Wien |
99 | Schwertner & Cle. | Eggenberg |
100 | Rudolf Wachtler & Lange | Mittweida |
101 | Rudolf Tam | Gablonz a.d.N. |
102 | Philipp Turks Ww. | Wien |
103 | Aug. G. Tam | Gablonz a.d.N. |
104 | Hein. Ulbricht's Ww. | Kaufing b/Schwanenstadt |
105 | Heinrich Vogt | Pforzheim |
106 | Bruder Schneider A.G. | Wien |
107 | Carl Wild | Hamburg |
108 | Arno Wallpach | Salzburg |
109 | Walter & Hentein | Gablonz a.d.N. |
110 | Otto Zappe | Gablonz a.d.N. |
111 | Ziemer & Sohne | Oberstein |
112 | Argentor Werke Rust & Hetzel | Wien |
113 | Hermann Aurich | Dresden |
114 | Ludwig Bertsch | Karlsruhe |
115 | (Unknown) | |
116 | Frunke & Brunninghaus | Ludenscheld |
117 | Hugo Lang | Wiesenthal a.N. |
118 | August Menzs & Sohn | Wien |
119 | (Unknown) | |
120 | Franz Petzl | Wien |
121 | (Unknown) | |
122 | JJ. Stahl | Strassburg |
123 | Beck, Hassinger & Co. | Strassburg |
124 | Rudolf Schanes | Wien |
125 | Eugen Gauss | Pforzheim |
126 | Eduard Hahn | Oberstein/Nahe |
127 | Moritz Hausch A.G. | Pforzheim |
128 | S. Jablonski G.m.b.H. | Posen |
129 | Fritz Kohm | Pforzheim |
130 | Wilh. Schroder & Co. | Ludenscheld |
131 | Heinrich Wander | Gablonz |
132 | Franz Reischauer | Oberstein |
133 | (Unknown) | |
134 | Otto Klein & Co. | Hanau |
135 | Julius Moser sen | Oberstein |
136 | J.Wagner & Sohn | Berlin |
137 | J.H. Werner | Berlin |
138 | Julius Maurer | Oberstein |
139 | Hymmen & Co. | Ludenscheid |
140 | Schauerte & Hohfeld | Ludenscheid |
141 | Sohni, Heubach & Co | Oberstein |
142 | A.D. Schwerdt | Stuttgart |
Tabela 2
LDO – Empresas licenciadas
L/10 | Deschler & Sohn, | Munchen 9 Wirthstrasse 9 |
L/11 | Wilhelm Deumer | Ludenscheid, Postfach 161 |
L/12 | C.E. Junker, | Berlin SW 68, Alte Jakobstr. 13 |
L/13 | Paul Meybauer | Berlin SW 68, Alte Jakobstr. 13 |
L/14 | Friedrich Orth | Wien VI/56 Schmalzhofgasse 18 |
L/15 | Otto Schickle | Pforzheim |
L/16 | Steinhauer & Luck | Ludenscheid |
L/17 | Hermann Wernstein, Jena Lobstedt | |
L/18 | D.H. Mayer's, Hofkunstprageanstalt | Pforzheim |
L/19 | Ferkinand Hoffstatter | Bonn/Rhein Postfach 161 |
L/21 | Foerster & Barth | Pforzheim Tunnelstr. 71 |
L/22 | Rudolf Souval, |
Wein VII/62 Strasse Der Julikampfer 23 |
L/23 | Julius Maurer | Oberstein/Nahe |
L/24 | Fritzzimmermann, Stuttgart-W. | Silberburgstr. 58a |
L/25 | A.E. Kochert | Wein 1 Neuer Markt 15 |
L/52 | C.F. Zimmermann | Pforzheim Dr. Fritz-Todt-Str. 55 |
L/53 | Hymmen & Co. | Ludenscheid |
L/55 | Wachtler & Lange Rudolf | Mittwaida/Sa. |
L/57 | Boerger & Co., | Berlin SO 16 Adalbertstr. 42 |
Tabela 3
LDO – Empresas parcialmente licenciadas
L/26 | Klein & Quenzer | Oberstein/Nahe |
L/50 | Gebr. Godet & Co. | Berlin W8 Jagerstr. 19 |
L/51 | E. Ferd. Wiedmann | Frankfurt-M. S-10 Schifferstr. 52-54 |
L/53 | Hymmen & Co. | Ludenscheid Karlstr. |
L/54 | Schauerte & Hohfeld | Ludenscheid |
L/56 | Funcke & Bruninghaus | |
L/58 | Glaser & Sohn | Dresden-A. Borngasse 5 |
L/59 | Alois Rettenmaier | Schwabisch-Gmund Parlerstr. 27 |
L/60 | Gustav Brehmer | Markneukirchen/SA (GB) |
L/61 | Friedrich Linden | Ludenscheild (FLL) |
L/62 | Werner Redo | Saarlautern |
L/63 | G.H. Osang | Dresden, A-1 Neue Gasse 30 |
L/64 | F.A. Assmann & Sohne | Ludenscheid (A) |
L/65 | Dr. Franke & Co. | Ludenscheid |
L/66 | A.D. Schwerdt | Stuttgart-S, Splittlerstr. 36 |